Há quem deteste as grandes cidades ou metrópoles; outros, pelo contrário, abominam viver no interior ou em pequenas comunidades. Na história da humanidade, os imensos aglomerados urbanos é coisa muito recente, e só começou após a Revolução Industrial.
No caso específico do Amazonas, sua capital só se tornou uma cidade de grande porte após o estabelecimento da Zona Franca de Manaus, em 1967, quando o Pólo Industrial funcionou como chamariz para uma vasta população sem mão de obra qualificada e sem emprego no interior do Estado. Veja as vantagens que comumente são elencadas por aqueles que são favoráveis à vida nas grandes cidades:
- Maior oportunidade de empregos;
- Maior facilidade de acesso à saúde e à educação;
- Melhores e mais vastas opções de lazer.
Por outro lado, os que gostariam de viver no interior ou em pequenos núcleos urbanos fora da capital também têm argumentos, como os que se relacionam a seguir:
- Ausência de estresse, devido à tranquilidade de uma vida sem sobressaltos;
- Possibilidade de comer alimentos saudáveis, como peixe e frango sem hormônios;
- Ausência de trânsito de veículos;
- Maior possibilidade de contato e de amizade com vizinhos.
Ao longo da história humana têm-se observado também essa oscilação. Um exemplo: por influência de intelectuais franceses, no século XVIII, surgiu um estilo literário chamado Arcadismo, no qual os poetas fingiam fugir da cidade e viver num “local ameno” (o campo), cuidando de seu gado e tendo uma vida simples.
Já o Modernismo, no século XX, louvava as conquistas tecnológicas e se inclinava para a civilização, para as conquistas científicas da época.
E você? Como se posiciona em relação a isso? Você prefere a vida no interior ou a agitação das metrópoles? Se for o caso de morar no interior, você quer continuar em sua cidade ou sonha em se transferir para a capital, Manaus?
Esse é o tema de sua redação. Discorra sobre sua opção em relação a esse dilema: é bom viver em cidades imensas ou em comunidades nas quais todos se conhecem?
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