A aula discute geografia agrária, focando em conflitos agrários e as consequências da Revolução Verde no Brasil. Aborda a desigualdade na estrutura fundiária, a lógica de produção capitalista no campo, a exploração de pequenos agricultores, e os impactos da modernização agrícola, incluindo o desmatamento, o uso de agrotóxicos e a segregação espacial. A Revolução Verde, apesar de visando erradicar a fome, é analisada criticamente por seus impactos negativos, como o aumento do desemprego rural e problemas de saúde. O papel de Norman Borlaug e a influência da ditadura militar na implementação da Revolução Verde no Brasil também são destacados.

Highlights

• 🌱 Desigualdade na estrutura fundiária: A aula destaca a concentração de terras no Brasil e os conflitos agrários decorrentes da disputa por recursos e espaço no campo, especialmente afetando pequenos agricultores e populações tradicionais como quilombolas.

• 🚜 Revolução Verde e suas consequências: A aula analisa criticamente a Revolução Verde, mostrando seus impactos positivos na produção de alimentos, mas também seus efeitos negativos, como o desmatamento, o uso excessivo de agrotóxicos, o desemprego rural e a degradação ambiental.

• 👨‍🌾 Agricultura familiar x agronegócio: A aula contrasta a agricultura familiar, geralmente caracterizada pela policultura e pequena propriedade, com o agronegócio, marcado pela monocultura, mecanização e produção em larga escala, mostrando a disparidade entre esses modelos e seus impactos sociais e ambientais.

• ⚠️ Impactos à saúde e meio ambiente: O uso de agrotóxicos é apontado como um grave problema de saúde pública, causando doenças e mortes, além de poluir o solo e a água. O desmatamento, impulsionado pelo avanço da fronteira agrícola, é destacado como uma grave consequência ambiental.

• ✊ Movimentos sociais: A aula menciona a resistência de movimentos sociais no campo, que lutam pela terra, melhores condições de vida e contra a exploração.