O realismo está ligado ao naturalismo, destacando a conexão entre a arte e o mundo real.

O realismo e o naturalismo na literatura refletem a sociedade em que nascem, com foco em retratar as realidades e os elementos que compõem uma sociedade.

O realismo pretendia apresentar uma representação mais precisa da sociedade, incluindo a classe trabalhadora, que antes era esquecida no romantismo.

A primeira obra realista do Brasil, “Madame Bovary”, apresentava uma protagonista feminina que desafiava o retrato idealizado da mulher no romantismo.

O realismo na literatura visa retratar a beleza como uma característica da condição humana, apesar das falhas e imperfeições da sociedade.

Machado de Assis teve como objetivo provocar surpresa e emoção em sua escrita, buscando resolver tudo através do poder do amor como sentimento.

O realismo desafia o retrato romantizado da sociedade ao retratar a podridão da burguesia, enquanto o naturalismo se concentra na realidade da não burguesia, destacando os diversos aspectos da sociedade.

A percepção de Ema de que o casamento não garante a felicidade desafia a noção romantizada de que o casamento é o objetivo final das mulheres.

A revelação de mulheres cometendo adultério choca a sociedade francesa, destacando os duplos padrões e a hipocrisia que cercam a infidelidade.

A percepção da protagonista de que seu casamento foi baseado no puro interesse próprio, e não no amor, desafia as expectativas da sociedade em relação às mulheres e à instituição do casamento.

A anulação da existência e os finais trágicos de personagens realistas nas obras de Machado de Assis destacam o tema da tragédia social.

Machado de Assis retrata a sociedade burguesa como uma sociedade podre movida pelo interesse próprio, onde os relacionamentos são baseados no ganho pessoal e não na conexão genuína.

A principal forma que irá revolucionar a escrita é ter um personagem que já está morto falando sobre seu início, criando uma estrutura narrativa única.

A obra de Machado de Assis, especificamente “Memórias Póstumas de Brás Cuba”, é destacada como um exemplo de narrativa antilinear, começando pelo final e depois avançando em direção ao início.