O movimento feminista contemporâneo evoluiu para abordar não apenas questões de igualdade e direitos reprodutivos, mas também violência de género, violência doméstica, assédio sexual e representação das mulheres nos meios de comunicação social.

Os movimentos na América Latina, como a marcha das mulheres negras e a marcha das Margaridas, integram questões de gênero, raça e classe, abordando a complexa opressão enfrentada pelas mulheres negras e trabalhadoras rurais no Brasil.

A luta contra o racismo é uma das questões mais antigas e persistentes da história da humanidade, levando a protestos em massa e a um debate nacional sobre justiça racial.

Os movimentos e organizações centrados nos direitos das crianças estão a trabalhar para garantir direitos fundamentais, como a protecção contra a violência, a exploração sexual e o acesso a uma educação de qualidade, que são desafios persistentes em muitos países.

A defesa dos direitos LGBT inclui o direito à organização sindical, à manifestação religiosa, à formação profissional e à afirmação da identidade, destacando a natureza multifacetada do movimento.

O movimento feminista engloba não apenas a luta pelos direitos das mulheres, mas também a demanda por autonomia e capacidade de tomar decisões sobre seus próprios corpos.

A persistência das sociedades racistas e as lutas dos negros no século XX para obter direitos civis demonstram o impacto duradouro da discriminação sistémica.

Angela Davis defende que o acesso ao controle da natalidade e ao aborto é um requisito fundamental para a emancipação e os direitos das mulheres.

Apesar dos movimentos organizados pela emancipação social das mulheres, a questão subjacente não é ser a favor ou contra o aborto, mas sim garantir o direito ao aborto às mulheres em condições sociais vulneráveis, impedindo-as de trazer novas vidas ao mundo.

O palestrante enfatiza a importância de reconhecer a humanidade e a personalidade dos indivíduos negros, desafiando a desumanização e a discriminação que enfrentam.

Os movimentos de maio de 1968 foram um marco simbólico em diversas partes do mundo, incluindo Brasil e Estados Unidos, destacando a luta contra o autoritarismo, a discriminação, o conservadorismo e a violência.