A discussão gira em torno da questão histórica da concentração fundiária agrária e dos diversos agentes envolvidos, como fundo de lote, fundo minif, pulseira, grileiro.

O principal conflito nas áreas rurais hoje é entre posseiros e grileiros que se apropriam de documentos de propriedade, destacando a luta contínua pelos direitos à terra.

A violência é usada por pistoleiros e grileiros para expulsar os proprietários originais das terras, destacando o conflito e a injustiça que cercam as disputas por terras.

O conceito de função social da propriedade visa reverter a privatização da terra, impedir a produção de exportação em terras agrícolas e coibir a operação de empresas agroindustriais no campo.

O conceito de propriedade da terra vai além do direito privado e deve considerar os direitos da comunidade e o bem-estar geral no seu âmbito.

A questão não é a viabilidade da produção da terra, mas sim a distribuição desigual das terras e a priorização do agronegócio em detrimento das necessidades dos pequenos produtores.

A disputa por terras envolvendo grileiros contra posseiros em áreas de monoculturas e projetos de exploração mineral resultou em violência na região Norte.

A situação atual do campo brasileiro é resultado de um processo histórico que culminou no campo desigual no que diz respeito à questão agrária no Brasil.

Os movimentos sociais, como o MST e a Pastoral da Terra, desempenham um papel crucial na redução das desigualdades sociais e no enfrentamento dos conflitos agrários no Brasil.