As famílias que conseguem conquistar suas terras ainda podem enfrentar desafios se não tiverem a documentação adequada, pois a fraude e a falsa propriedade podem impedi-las de assumir o controle das terras que ocupam.

“Cada pedaço de terra no Brasil tem que ter uma função social, seja para agricultura, habitação, comércio ou preservação ambiental.”

A questão da propriedade da terra e da função social é complexa e pode levar a situações controversas, exigindo consideração e avaliação cuidadosa.

Latifúndio por exploração refere-se a grandes áreas de terra que não estão sendo utilizadas e podem ser desapropriadas para distribuição, destacando a importância da utilização eficiente da terra.

A expansão de commodities como soja e milho levou a um crescente processo de concentração de terras, resultando em produção e exportação em grande escala controladas pelas empresas, enquanto sofrem as populações com dificuldades no cultivo.

Os processos históricos de ocupação e ganho de terras no Brasil favoreceram um determinado grupo, levando à falta de um processo de reforma e à continuação da concentração fundiária.

Sem reforma agrária, o atual sistema de propriedade fundiária no Brasil provavelmente continuará, perpetuando a desigualdade e a concentração de recursos.

O processo de aquisição e ocupação de terras no Brasil tem sido historicamente excludente, levando à concentração da propriedade fundiária e contribuindo para a atual questão fundiária no país.

O Atlas do espaço rural no Brasil revela a desigualdade concentrada e a diversidade no ambiente agrícola, destacando o forte contraste entre os poucos com acesso a enormes terras e as pequenas propriedades familiares que produzem a maior parte dos nossos alimentos.

A distribuição dos estabelecimentos agrícolas mostra desigualdade, com os maiores proprietários sendo predominantemente brancos, enquanto os menores proprietários têm maior probabilidade de serem pardos.