O movimento contracultural dos anos 60 surgiu como uma forma de oposição à industrialização acelerada, ao crescimento económico e à racionalização científica, representando uma revolução comportamental nas sociedades ocidentais.

A era da contratura trouxe uma ampliação na qualidade de vida e uma efervescência política e cultural, como observam diversos estudiosos e historiadores.

A década de 60 assistiu a um aumento significativo no número de mulheres que ingressam no mercado de trabalho, contribuindo para mudanças sociais e abrindo caminho para uma maior igualdade de género.

O período de estudo dos jovens aumentou, pois eram apoiados pelos pais e podiam se dedicar exclusivamente à formação no ensino superior.

A juventude desempenha um papel crucial nos movimentos de contracultura, impulsionando mudanças revolucionárias e conservadoras na sociedade.

Os acontecimentos traumáticos da guerra e da depressão económica moldaram a perspectiva dos jovens, levando-os a questionar as normas sociais e a procurar formas alternativas de vida.

O movimento da contracultura foi cooptado pela indústria cultural, que procurou capitalizar as causas sociais e transformá-las em produtos, neutralizando os movimentos de descontentamento.

O movimento contracultural pretendia criar uma nova sociedade baseada em conceitos alternativos, como a vida comunitária sem hierarquia e valorizando o diálogo e a persuasão sobre a dominação estatal.

O movimento da contracultura nos Estados Unidos abraçou a liberdade e a paz, defendendo o amor em vez da guerra.

O movimento punk, que surgiu em Nova York em 1974, é outro movimento significativo da contracultura que deixou sua marca na sociedade.

As mulheres, inclusive as do movimento punk, surgiram como força social e política, liderando bandas e apresentando um estilo único e divertido.

A presença de estudantes desempenhou um papel significativo na oposição à ditadura militar no Brasil naquela época.

O movimento Tropicália no Brasil, representado por artistas como Gilberto Gil e Caetano Veloso, misturou rock com ritmos brasileiros e apresentou uma demanda rebelde e irreverente por liberdade.

A revolução técnico-científica é considerada a terceira fase da Revolução Industrial, destacando a evolução contínua e o impacto dos avanços tecnológicos na sociedade.

O impacto da tecnologia, tal como o próprio tema da tecnologia, é um aspecto significativo das nossas vidas que molda os nossos hábitos e comportamentos.

O neoliberalismo, caracterizado pela redução dos gastos públicos e pela implementação de políticas sociais com “punho social”, teve impacto global desde a década de 80, levando até ao corte de políticas que beneficiavam a população em tempos de extrema pobreza.