Sítios arqueológicos na grande região amazônica revelaram artefatos líticos que datam dos períodos paleoíndio e arcaico, fornecendo informações valiosas sobre a história antiga da região.

Dados arqueológicos indicam a presença de sociedades complexas e hierárquicas na Amazônia, como a fase Marajoara, que contava com tecnologias e técnicas de construção avançadas, superando o conhecimento dos povos que chegaram em 1500.

Trabalhos de campo recentes e reavaliações de estudos anteriores desafiam a crença de que as culturas pré-históricas na Amazônia foram influenciadas exclusivamente por migrações e invasões de outras regiões, sugerindo uma cultura mais complexa e diversificada na região.

O surgimento tardio de culturas complexas amazônicas desafia a suposição de que as culturas complexas mais antigas da América do Sul só foram encontradas na região dos Andes.

Segundo Donald, a Amazônia foi o berço de grandes inovações tecnológicas na produção de cerâmica e na agricultura, desafiando a noção de que era apenas receptora de culturas estrangeiras.

O início da agricultura na América do Sul pode ter origem entre populações sedentárias nas planícies aluviais da Amazônia, baseadas na coleta aquática intensiva.

As pesquisas e reavaliações na Amazônia desafiam a ideia de que era um ambiente pobre para o desenvolvimento humano, desmascarando a noção de que era um falso paraíso.

O estudo da pré-história da Amazônia envolve diferentes arqueólogos, como Eduardo Neves e Ana Ros, que contribuem para a compreensão da sequência cultural da região.

A sequência cultural na Amazônia durante a pré-história não segue uma progressão linear, mas mostra uma evolução dispersa e não exclusiva entre diferentes grupos indígenas.

A transição da subsistência baseada na caça e coleta para a agricultura incipiente na região amazônica foi indicada pela fabricação de cerâmicas decoradas com pintura geométrica.

As sociedades indígenas na Amazônia durante a fase final da pré-história tinham domínios culturais que rivalizavam ou até superavam os de muitos estados do Velho Mundo.

A região amazônica é considerada o berço da tecnologia, com sua influência se espalhando pelo restante do continente.

A conquista europeia na Amazônia levou à destruição das populações indígenas por meio de guerras, escravidão e propagação de doenças, resultando na retirada dos sobreviventes para a floresta e na formação de cidades tribais culturalmente independentes.