A aula terá como foco as colonizações espanholas e inglesas na América do Norte e do Sul, destacando a importância de compreender o contexto do processo de colonização.

O termo “descoberta” é problemático quando se refere à colonização da América, pois os povos indígenas já estavam presentes na terra.

O processo de conquista nas Américas não foi pacífico, como a historiografia sugeria anteriormente, mas envolveu muita resistência e adaptação dos povos indígenas.

Os povos indígenas na América resistiram à conquista europeia através de formas de resistência organizacional, incluindo alianças com tribos rivais.

A criação de vice-reinados, capitanias gerais e câmaras municipais provocou o surgimento de conselhos municipais chamados cabildos, que desempenharam um papel crucial no governo das principais cidades das Américas durante a colonização.

A chegada de africanos escravizados às Américas não foi voluntária, mas sim imposta a eles, lançando luz sobre a natureza forçada de sua migração e o subsequente desenvolvimento das 13 colônias.

O encontro de dois mundos em 1492 foi na verdade uma conquista e colonização, ao invés de um encontro pacífico.

Apesar da subjugação, um aspecto importante da colonização foi o sincretismo religioso gerado no território americano, onde ocorreu uma fusão de culturas.

As armas superiores dos espanhóis desempenharam um papel significativo na dizimação da população indígena, enfatizando a dinâmica de poder e a guerra desigual durante o processo de dominação.

A aliança entre a burguesia e o rei desempenhou um papel crucial na formação dos estados nacionais, destacando a influência dos fatores económicos na formação das estruturas políticas durante este período.

A divisão do continente em vice-reinados pela Metrópole foi uma estratégia para exercer melhor controle e gestão sobre as terras durante a colonização.

Os espanhóis adaptaram a prática da Mita dos Incas, que era a obrigação dos indígenas trabalharem por um período específico de tempo anualmente em troca de baixos salários, mostrando a continuidade das práticas trabalhistas exploradoras.

A colonização das Américas pelos espanhóis e ingleses gerou polêmica e levantou questões sobre a ética e as consequências da dominação europeia.

A desumanização das práticas africanas serviu de justificativa para a escravização e objetificação dos negros nas Américas.