A bacia do rio Amazonas é amplamente reconhecida como a maior do mundo.

O rio Amazonas é maior que o rio Nilo, medindo aproximadamente 6.992 km de extensão, o que o torna uma importante hidrovia na América do Sul.

O regime hidrológico da Amazônia, juntamente com as atividades humanas, contribui para a complexidade do sistema fluvial e dos diversos fenômenos e processos que nele ocorrem.

A bacia amazônica é formada por uma complexa rede de afluentes que abastecem o canal principal do rio, criando um padrão de drenagem único.

As ações humanas, como o desmatamento, podem ter um impacto significativo no regime de precipitação e no regime de massa de ar, levando a mudanças nos padrões de precipitação em outras áreas do país.

O regime de chuvas na Amazônia é influenciado por fenômenos climáticos como a zona de convergência intertropical, que transporta umidade do Oceano Atlântico para a região.

Os processos de evapotranspiração e transpiração na região amazônica contribuem para o alto índice pluviométrico e a formação de “rios voadores” que transportam umidade para outras áreas do Brasil.

O comportamento e o modo de vida das populações tradicionais amazônicas são profundamente influenciados pelo regime hidrológico e pela sua relação com o meio ambiente e a natureza.

A relação única entre as populações tradicionais da Amazônia e a natureza é incompreensível para os moradores das cidades, enfatizando a grande diferença de perspectivas e experiências.

A relação entre os ribeirinhos e o meio ambiente os diferencia das sociedades dominantes de outros países, destacando sua conexão intrínseca com o mundo natural.

Os ribeirinhos da Amazônia têm um conhecimento profundo do comportamento do rio, sabendo onde ele é raso ou profundo, seco ou cheio, e onde estão localizados perigos potenciais como bancos de areia e jacarés.

O caboclo amazônico, também conhecido como Guardião da Floresta, desempenha um papel crucial na conservação da natureza devido ao seu conhecimento nativo e à adaptação ao regime hidrológico de cheias da região.

Devemos desafiar as nossas visões preconceituosas e compreender que diferentes populações têm diferentes relações sociais e conhecimentos que podem ser valiosos no seu próprio contexto.

Apesar de viverem às margens do rio, algumas pessoas em cidades como Itaquatiara continuam suas atividades diárias durante as enchentes, destacando sua resiliência e adaptabilidade.

O ciclo hidrológico na Amazônia desempenha um papel crucial na subsistência das comunidades ribeirinhas, onde o trabalho está interligado com a alimentação, pois a pesca não só proporciona renda, mas também sustento para as famílias, destacando a importância dos recursos naturais para sua subsistência.

O sustento do extrativista de açaí não envolve apenas a alimentação de sua família, mas também a venda do produto no mercado, destacando o aspecto econômico de suas atividades.

O ciclo hidrológico na Amazônia, incluindo os períodos de seca e enchentes, impacta significativamente a agricultura e o acesso à educação das populações que vivem às margens dos rios.