A pré-história da Amazônia remonta a cerca de 11.200 anos atrás, destacando a presença de longa data de culturas indígenas na região.

A fase paleoindígena na Amazônia, por volta de 9.200 a.C., foi caracterizada por bandos nômades de caçadores e coletores que dependiam da coleta de frutas, da caça de pequenos animais e da pesca.

As primeiras produções cerâmicas na região amazônica por volta de 6.000 a.C. fornecem evidências significativas da era pré-histórica, marcando um momento importante na história.

O processo de sedentarização na Amazônia pré-histórica envolveu a domesticação de plantas e animais, resultando em um maior desenvolvimento da horticultura e na transição de estilos de vida nômades para sedentários.

As sociedades indígenas na Amazônia não eram inferiores ou carentes de civilização, mas tinham estruturas sociais e econômicas complexas que incluíam organização hierárquica e produção e armazenamento intensivo de alimentos.

A chegada dos europeus à região amazônica levou à destruição das chefias indígenas por meio de guerras, escravidão e propagação de doenças, causando o retrocesso de muitas sociedades tribais.

Uma hipótese propõe que o Homo sapiens chegou à América navegando através do Oceano Pacífico, saltando de ilhas da Ásia, enquanto outra sugere que eles cruzaram uma ponte de terra formada durante o último período de glaciação.

Pesquisas recentes apoiam a existência de chefias complexas na Amazônia pré-histórica, desafiando crenças anteriores e gerando polêmica na arqueologia.