Os países BRICS ganharam atenção inicialmente em 2001, quando um artigo da The Economist destacou o seu significativo crescimento económico e potencial na cena internacional.

O orador questiona se a tentativa de desmantelar os países BRICS é um movimento económico ou uma ameaça para aqueles que estão no poder.

Os BRICS evoluíram para uma importante entidade económica e geopolítica na cena internacional, indicando a sua crescente influência e papel nos assuntos globais.

O principal objetivo do BRICS é formar um grupo de países que possam atuar em conjunto e perseguir objetivos comuns, destacando a importância da colaboração e da ação conjunta.

“Um dos principais objetivos do BRICS é expandir a influência de seus países membros e abordar a questão da desigualdade entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos na geopolítica global.”

A criação do banco de desenvolvimento do BRICS visa fornecer recursos aos países subdesenvolvidos e promover o seu desenvolvimento.

A aliança BRICS visa combater medidas dos países desenvolvidos que prejudicam o desenvolvimento económico nas suas áreas de influência, incluindo dentro de organizações internacionais como a OMC, o FMI e o Banco Mundial.

Os países BRICS representam 16% do comércio internacional, detêm mais de 24% da riqueza global e têm um fundo de reserva cambial denominado acordo de reserva contingente, destacando a sua significativa influência económica.

O cenário internacional tem gerado amplo debate sobre a possibilidade de uma nova redistribuição da ordem global, destacando a deterioração da imagem dos Estados Unidos e o fortalecimento de novos arranjos estratégicos.

As economias emergentes visam estabelecer novas formas de inserção internacional e criar espaços consistentes de ação dentro da dinâmica das relações internacionais, desafiando a estrutura de poder existente.

A ampliação dos laços de cooperação entre as nações emergentes pode ser vista como uma defesa dos interesses e da soberania de cada país, desafiando acordos protecionistas e unilaterais.

Os países BRICS desempenharam um papel significativo no crescimento económico global, com 41% da população mundial, 24% do PIB mundial e mais de 16% de participação no comércio mundial.

A consolidação da China no mercado global, com as reformas do setor industrial e o crescimento do PIB superior a 6% ao ano, destaca a sua ascensão económica e o atraso na adesão à Organização Mundial do Comércio.

A entrada da China na Organização Mundial do Comércio marcou a sua emergência como principal concorrente económico e político dos Estados Unidos, desafiando a sua hegemonia no mercado internacional.

A China emergiu como um ator dominante na economia global, tanto como uma grande potência industrial quanto como um importante consumidor de bens, impactando o mercado internacional.

As instituições internacionais e órgãos reguladores, como a Organização Mundial do Comércio e o Fundo Monetário Internacional, são predominantemente influenciados por determinados atores, com sede localizada nos Estados Unidos, levantando questões sobre a sua imparcialidade e representação.

O sigilo e a natureza pessoal das reuniões entre países desenvolvidos para discutir acordos e rivalidades internacionais podem ser vistos como absurdos e contraditórios aos princípios de transparência na governança global.