O ciclo da borracha no Brasil durante o século XX foi altamente rentável, atendendo às demandas do mercado externo, principalmente do mercado norte-americano, e tornando-se um produto essencial na indústria automobilística.

A produção de látex na Amazônia brasileira aumentou significativamente a partir de 1880, tornando-se uma matéria-prima crucial para a produção de borracha.

Durante a Segunda Guerra Mundial, a demanda pela borracha aumentou, pois ela era utilizada na produção de pneus para aviões e outras armas de guerra, dando ao Brasil a oportunidade de recuperar força no mercado externo.

O ciclo da borracha no Brasil criou uma dependência econômica significativa de países estrangeiros, como Inglaterra e Estados Unidos, levando a flutuações no valor das matérias-primas exportadas.

Os investimentos gerados pelo ciclo da borracha resultaram na formação de inúmeras cidades e no crescimento de negócios varejistas nas regiões Norte e Nordeste do Brasil.

O declínio da economia da borracha no Brasil levou a uma mudança significativa na produção global de borracha, com a borracha cultivada respondendo por 98,80% do total em 1920, em comparação com apenas 9,2% da produção brasileira.

A modernização e industrialização da produção de borracha no Brasil, principalmente em São Paulo, foi influenciada pelo influxo de imigrantes italianos, holandeses e paraguaios, contribuindo para o crescimento da indústria durante o governo Varas.

A assinatura dos acordos de Washington entre Getúlio Vargas e Franklin Roosevelt desempenhou um papel significativo no envolvimento do Brasil na produção de borracha durante a guerra, à medida que o Brasil se tornou um importante fornecedor de borracha para os Estados Unidos e seus aliados.

Os seringueiros da era de ouro da borracha enfrentavam condições semelhantes à escravidão, presos e sem apoio.

O ciclo da borracha na região amazônica trouxe choques entre as experiências dos nordestinos e os diferentes climas e condições da Amazônia, enfatizando os desafios enfrentados por quem migrou a trabalho.

A situação durante o Ciclo da Borracha, com trabalhadores endividados e sob o controle dos proprietários de plantações, pode ser vista como análoga à escravidão, enfatizando as consequências negativas tanto para as regiões Norte quanto Nordeste do Brasil.

A retórica nacionalista foi usada para manipular e recrutar trabalhadores, enfatizando a manipulação política e as táticas de propaganda empregadas naquela época.

Os Estados Unidos tiveram um interesse significativo em recrutar pessoas do Nordeste do Brasil para a Amazônia para aumentar a produção de borracha, levando à criação de departamentos administrativos e hospitais para apoiar os trabalhadores.

A criação do Teatro Amazonas com recursos da economia da borracha mostra o impacto cultural e a importância do boom da borracha na região.

As consequências do ciclo da borracha incluíram o deslocamento de povos indígenas, destacando o impacto negativo das atividades econômicas nas comunidades marginalizadas.