O contexto internacional, particularmente a Revolução Francesa e a formação do império de Napoleão, teve um papel significativo na decisão da família real de vir para o Brasil.

Napoleão implementou o Bloqueio Continental, também conhecido como decreto de Berlim, para tentar derrotar a Inglaterra, proibindo a Europa Continental de negociar com eles, mas Portugal recusou-se a cumprir este bloqueio e manteve as suas relações comerciais com a Inglaterra.

A família real portuguesa fugiu para o Brasil durante a invasão de Portugal por Napoleão.

A abertura dos portos também garantiu liberdade de comércio aos comerciantes da colônia, contribuindo ainda mais para a independência do Brasil de Portugal.

Os tratados assinados entre o governo de Dom João e a Inglaterra em 1810 concederam vantagens e privilégios aos ingleses, como liberdade religiosa, direito a julgamento em tribunais ingleses e tarifas alfandegárias mais baixas para produtos ingleses no Brasil.

A abertura dos portos na América pela família real portuguesa teve um impacto significativo na situação política e económica, beneficiando particularmente a Inglaterra.

A transferência da corte portuguesa para o Brasil teve um impacto significativo, dando vantagem à Inglaterra e acabando com o monopólio da Metrópole.

A revolução em Portugal teve repercussões no Brasil, levando ao surgimento de dois grupos dentro da elite brasileira, com um grupo defendendo o retorno de Dom João VI a Lisboa e o estabelecimento de um império separado sob a regência do Príncipe Dom Pedro, enquanto o outro grupo, liderado por Joaquim Gonçalves Ledo, defendia maior autonomia para o Brasil sem necessariamente se separar de Portugal.

O governo português emitiu decretos que visavam extinguir os órgãos públicos criados por Dom João VI e estabelecer um império com Dom Pedro no poder, destacando as lutas pelo poder e os interesses conflitantes durante a colonização.

José Bonifácio desempenhou um papel significativo no processo de independência do Brasil, sendo a principal figura por trás dele.