A pobreza não pode ser definida apenas por números ou rendimentos, mas também pela falta de condições de vida adequadas, acesso à educação, saúde, direitos laborais e segurança.

A concentração da propriedade fundiária e a falta de acesso à terra impedem que grande parte da população produza e viva com dignidade.

A concentração de renda na sociedade leva à falta de acesso à educação, à saúde e à segurança para as classes mais baixas, agravando a pobreza.

A região amazônica no Brasil enfrenta grandes problemas relacionados à pobreza, com uma parcela significativa da população sendo negra ou parda e representando mais de 70% dos pobres e extremamente pobres, indicando uma questão racial e histórica.

Há uma forte questão racial no Brasil, com uma taxa de pobreza significativamente maior entre pessoas de cor em comparação com pessoas brancas.

Alimentação, educação e cuidados de saúde adequados são os principais problemas do país, realçando a necessidade dos movimentos sociais abordarem estas questões.

Discrepância entre crescimento econômico e qualidade de vida: “Qual o sentido de sermos um país que é considerado rico em números mas em termos de qualidade de vida é ruim, certo?”

O sistema capitalista depende de uma população com acesso à educação e à saúde, à medida que se torna a força de trabalho que impulsiona o desenvolvimento económico através do consumo dos produtos que produz.

A falta de habitação digna e de necessidades básicas, como acesso a cuidados de saúde e alimentação adequada, pode ter um impacto negativo na qualidade de vida de um indivíduo e contribuir para a vulnerabilidade social.

A pandemia expôs a extensão da exclusão social e da desigualdade na nossa sociedade, destacando a falta de acesso a recursos básicos como Internet, habitação e tecnologia.

Os movimentos sociais globais operam em mais de um país e procuram oferecer soluções para os efeitos negativos da globalização nos países em desenvolvimento.

Manaus, capital do Amazonas, tem experimentado uma expansão significativa de áreas urbanizadas em assentamentos precários, com um aumento de aproximadamente 1.319 hectares, equivalente a 10.000 campos de futebol, destacando a questão da segregação espacial e a necessidade de um planejamento urbano sustentável.

Manaus tem a maior expansão de áreas urbanizadas em assentamentos precários, com mais de 36% da população vivendo em áreas de risco, destacando a significativa desigualdade social e os riscos de vida enfrentados por essas comunidades.

A falta de acesso à terra para as populações rurais leva ao desemprego, ao êxodo rural e a um processo acelerado de urbanização, contribuindo para a pobreza e a desigualdade.