Machado de Assis pretende retratar o lado podre da sociedade em suas obras realistas, enfatizando os aspectos mais sombrios da existência humana.

O único ser que transmite algum tipo de sentimento ao protagonista é um cachorro, enfatizando a importância dos seres irracionais no fornecimento de apoio emocional.

A descida de Kinkas Borba à loucura e à demência levanta questões sobre a fragilidade da mente humana e o impacto que ela tem nas relações pessoais.

Machado de Assis critica o mundo por ser movido pelo interesse próprio e pela inteligência, e não pela compaixão e empatia.

A repentina riqueza e ascensão social de Rubião como um novo rico destaca o desejo de escapar da origem de classe baixa e avançar em direção à elite, um fenômeno comum na sociedade.

O amor de Rubião por Sofia o leva à loucura enquanto ele luta para distinguir entre realidade e ilusão.

O sócio de Rubião desviou dinheiro e teve que sair do Brasil, levando Rubião à loucura e a acreditar que é Napoleão.

A obra de Machado de Assis critica a relação social baseada no interesse próprio e na riqueza material, destacando o abandono e a falta de amizade e carinho genuínos para com os outros.

Machado de Assis desafia a tradicional Tríade romântica em sua obra “Dom Casmurro”, apresentando uma nova Tríade que explora o valor principal do casamento, desviando-se da típica dinâmica herói-amado-vilão vista na literatura romântica.

A utilização de dois personagens chamados Quinas Borba, um humano e um animal, serve para confundir e desafiar a percepção do leitor sobre identidade e classe social no romance.

Machado de Assis manipula o ponto de vista do leitor através de seu estilo narrativo, levantando questões sobre a confiabilidade das memórias e a natureza da imaginação.